25 de agosto de 2010

Minha Batalha

PRA CURTIR A QUARTA-FEIRA

... Eu sou guerreiro
Sou trabalhador
E todo dia vou encarar
Com fé em Deus
E na minha batalha
Espero estar bem longe
Quando o rodo passar!
Espero estar bem longe
Quando tudo isso passar...
 
Se eles são Exu
Eu sou Iemanjá
Se eles matam o bicho
Eu tomo banho de mar
Com o corpo fechado
Ninguém vai me pegar

O Rappa

19 de agosto de 2010

Era mais um dia comum...

Fixei os olhos no fundo da sala e lá estava ela, sorrindo... Pensei: quanto vale isso? Ela abriu os bracinhos e veio correndo na minha direção... melhor abraço do mundo! Imagine essa cena se repetindo tantas e tantas vezes que você já nem se dá mais conta do quanto esse gesto é valioso... Você já não sente o calor do corpo... O coração já não palpita tanto e nem o cabelo que bate no rosto tem o mesmo perfume... Com o tempo, o especial se torna comum e o comum uma rotina, algo sem importância, mesmo sendo extremamente fundamental. Essa reflexão é só para nos fazer lembrar das pequenas coisas. Dos momentos que de tão repetidos perdem-se no poço escuro da mesmice... e que, entretanto, merecem lugar de destaque em nossas vidas. As pessoas a nossa volta. Os amigos. Nossa família. Um lugar especial que não cansamos de ver, mas que, com o tempo, deixamos de enxergar. O cheiro da infância. O adeus diário. O bom-dia de sempre... Tudo com seu devido valor.
Quando ela chegou perto e me abraçou, inspirei fundo seu perfume infantil, suave. Deixei-me abraçar. Ganhei um beijo molhado na bochecha e senti o calor do seu corpinho agarrado ao meu. Sorri e pensei comigo: melhor abraço do mundo!

16 de agosto de 2010

Moda versus Cultura
















É fato comum vermos o mundo da moda “tomar emprestadas” vestimentas de certas culturas e transformá-las em simples adereços fashions. Também é muito comum que esse tipo de ‘modismo’ produza reflexos na própria simbologia da peça, transformando-lhe o significado e ditando novos comportamentos.

O coturno é um exemplo clássico disso. Desenvolvido para soldados em atividades de combate, o calçado virou símbolo do movimento punk nos anos 70. Na época, ficou marcado como elemento de repúdio dos punks ao Exército.

Sabe-se, porém, que seu uso foi uma influência direta dos skinheads - cultura originária dos jovens ingleses da classe operária, que usavam este calçado como uniforme de trabalho.

Apesar disso, o simbolismo criado pela ‘moda punk’ foi mais convincente, e, até hoje, esse sentido antimilitar do coturno é difundido.

Atualmente, o ‘adereço’ em discussão é o keffiyeh, ou simplesmente ‘lenço palestino’. O lenço tem forte significado político e cultural. É símbolo do movimento pela libertação da Palestina. Está diretamente ligado à imagem de Yasser Arafat, um dos principais líderes do Movimento e que sempre aparecia com seu keffiyeh preto e branco cobrindo a cabeça.
O uso desse adereço, portanto, pode ser considerado pelo povo palestino como falta de respeito às suas crenças ou pelos israelenses como um ato de apoio aos palestinos.

A questão é: até onde o uso de certos ‘símbolos’ nacionais pode ser considerado apenas moda e em que momento ele passa a ser um apelo capitalista ou, pior que isso, uma maneira de se desmontar toda uma cultura, banalizando suas crenças?

Precisamos estar certos daquilo que vestimos. Nossa roupa e adereços muitas vezes demonstram o que pensamos e no que acreditamos, mesmo sem sabermos. Até mesmo na moda, existem certos limites que devem ser respeitados, principalmente quando tratamos com símbolos religiosos e nacionalistas.

Moda, antes de tudo, é atitude. E atitude exige conhecimento.


O uso do lenço pelos palestinos. Ao fundo, foto de Arafat.


Lenço Palestino com a estrela de Davi: considerado símbolo de paz entre os povos.

Quero assistir ao Sol nascer...

Acordei hoje com vontade de ouvir Cartola.
Nada como uma música boa para trazer inspiração para uma segunda-feira!

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...

Quero assistir ao Sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...

Quero assistir ao Sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...

13 de agosto de 2010

Veja e o jornalismo nonsense

Confesso: não morro de amores pelo Lula. Respeito sua história e admiro sua capacidade de mover as massas, mas tenho minhas restrições no que diz respeito a sua atuação como presidente. Agora o que a Revista Veja faz é um massacre. Para mim, que sou jornalista e admiro a profissão, esse tipo de perseguição é um absurdo. Chega a ser um insulto à inteligência dos leitores dessa revista que é (ou já foi) um dos mais importantes veículos de comunicação do País.

Na última edição (11 de agosto), por exemplo, foram mais de 20 páginas de matérias que envolveram, de maneira negativa, o nome de Lula ou de seus correligionários e apoiadores. Isso sem contar com a Carta ao Leitor, que é o editorial da revista. Nesta, especificamente, a revista tratou da tentativa de intervenção de Lula no caso de apedrejamento da ‘mulher’ iraniana. Apedrejamento que o presidente Lula também tem sofrido pela Revista.


Essa maneira de fazer jornalismo me incomoda. Imprensa tem que ser responsável. Liberdade de imprensa tem que ter limites, até porque hoje vivemos uma época em que qualquer um – qualquer um mesmo – pode ocupar-se do cargo de repórter.

Essa insistência em ‘queimar’ a imagem do Presidente faz com que o leitor comece a imaginar que há muito mais do que o simples interesse de informar por detrás das duras palavras usadas contra Lula. Faz com que a credibilidade da Revista seja posta em xeque.

Pior que isso. Esse jornalismo coloca em risco nossa profissão, pois atenta contra a ética e os princípios de um bom jornalismo. Aquele que acrescenta à sociedade e não que tenta manipulá-la. Junto ao descrédito da Revista Veja vem o descrédito de nossa própria profissão, que está sendo usada para fins escusos.

Ou combatemos isso de alguma forma ou acabaremos todos no mesmo saco, assim como já foi feito com os políticos.

10 de agosto de 2010

Imagenes del Peru

Bertioga recebeu, na última semana, o grupo folclórico peruano Imagenes del Peru. A ideia foi promover o intercâmbio cultural entre os integrantes da delegação e a comunidade local, o que pode ser visto nas diversas apresentações realizadas pelos artistas. Dança e música, sempre acompanhadas de muita alegria e um colorido fantástico, que sobressai aos olhos. Tudo bem característico deste país que costuma celebrar mais de 3 mil festas populares ao ano.



Fotos Favoritas

Duas fotos escolhidas como favoritas no curso de fotografia da Cris. Fiquei super feliz e foi um incentivo e tanto poder ter meus cliques escolhidos em meio de tantos outros, bem bacanas e de lentes mais experientes ...
Pena que acabou! Depois posto meu TCC...


Imagem escolhida na lição Textura.
Imagem escolhida na lição Abstrato.